sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Paradoxos

“Há tempo de nascer, e tempo de morrer; tempo de plantar, e tempo de arrancar o que se plantou; tempo de matar, e tempo de curar; tempo de derribar, e tempo de edificar; tempo de chorar, e tempo de rir; tempo de prantear, e tempo de dançar; tempo de espalhar pedras, e tempo de ajuntar pedras; tempo de abraçar, e tempo de abster-se de abraçar; tempo de buscar, e tempo de perder; tempo de guardar, e tempo de deitar fora; tempo de rasgar, e tempo de coser; tempo de estar calado, e tempo de falar; tempo de amar, e tempo de odiar; tempo de guerra, e tempo de paz.”(eclesiastes 3:2-7) 

Os versículos acima citados referem-se a paradoxos aos quais estamos submetidos a parir do momento em que vivemos. Paradoxos como morte e vida, derribar e edificar, rir e chorar, prantear e dançar, falar e calar-se, amor e odiar, guerra e paz e outros. Todos esses paradoxos são comuns à vida de qualquer ser humano. É como se fosse o preço de viver. Todos nós a partir do momento em que, automaticamente já estão em paradoxo com a morte que mais dia menos dia virá. A partir daí, conforme crescemos, já estamos em outro paradoxo entre sermos pequenos em estatura e grande em estatura e assim por diante durante toda nossa vida lidamos com paradoxos como fome e saciez, frio e calor, dor e alívio, tristeza e alegria, e etc. Nesta mensagem, dentre muitos paradoxos que existem, darei uma importância especial àqueles que atualmente são temas de muita reflexão entre os cristãos: carne e espírito legalismo e liberdade cristã. Dessa forma, apresentarei os problemas gerados por esses assunto e  uma possível solução para todos eles:

I Carne x espírito. 

“Porque a carne luta contra o Espírito, e o Espírito contra a carne; e estes se opõem um ao outro, para que não façais o que quereis.” (Gálatas 5:17) 

Não é novidade para o crente saber que o espírito luta contra a carne, mais até que ponto vai essa luta? Será que é devemos deixar de sermos carnais para sermos totalmente espirituais? Por que é que existe esta oposição? E em quais termos dessa luta, a palavra de Deus mostra-se contra ou a favor? A luta entre carne e espírito tem como um objetivo principal a dominância sobre o intelecto humano. Essa dominância é visada por o diabo que utiliza de elementos como o mundo e a carne para conseguir. 
 
“Sede sóbrios, vigiai. O vosso adversário, o Diabo, anda em derredor, rugindo como leão, e procurando a quem possa tragar”(I pedro5:8). 

O espírito tenta resistir e para isso ele se apega a palavra de Deus que o alimenta e o mantém forte contra todos os ataques da carne, induzida pelo diabo. Nessa luta, muitas vezes ficamos confusos e deixamos de praticar coisas de natureza carnal que são lícitas, por receio de cairmos numa dessas armadilhas do diabo afinal a nossa concepção de guerra é que existem dois lados que se opõem e tudo. Um exemplo disso é a guerra santa que existe há mais de sessenta anos no oriente médio, onde muitas vezes algumas coisas são consideradas abominação para uns, simplesmente pelo fato de ser característico do inimigo, ou seja, é como se tudo aquilo que vem do inimigo fosse de natureza abominável. Certamente se fossemos inimigos da carne poderíamos também considerar abominação tudo aquilo que fosse carnal e assim deixaríamos de ser carnais, pois isso seria uma atitude correta em meio à guerra, mas a bíblia diz: 
 
“pois não é contra carne e sangue que temos que lutar, mas sim contra os principados, contra as potestades, conta os príncipes do mundo destas trevas, contra as hostes espirituais da iniqüidade nas regiões celestes.” (Efésios 6:12). 

Então o nosso inimigo não é a carne, ou seja, não é necessário deixarmos de ser carnais para não cairmos em armadilhas do diabo. Até por que necessitamos de coisas carnais para mantermos o equilíbrio nas nossas vidas. É interessante observarmos que essa referencia que eu faço a “coisas carnais” não são as obras da carne citadas na bíblia:

“a prostituição, a impureza, a lascívia, a idolatria, a feitiçaria, as inimizades, as contendas, os ciúmes, as iras, as facções, as dissensões, os partidos, as invejas, as bebedices, as orgias, e coisas semelhantes a estas.” (Gálatas 5:20-21) 

Até porque, diferentemente do que muitos pensam, nós não necessitamos desse tipo de obras da carne para vivermos. Mas as “coisas carnais” as quais eu me refiro são necessidades como alimentação, bem-estar físico, descanso, atividade física, diversão e outras. É aí onde entra a necessidade de estabelecermos um equilíbrio no que se refere a praticar tais atividades, pois a alimentar-se é lícito, porém a gula que é a alimentação em exagero é pecado. Portanto, não existe uma regra geral que diga tudo que é da carne é pecado ou vice versa. O que devemos fazer é procurar ser consciente de que necessitamos ser equilibrados.   
 
II Legalismo e liberdade 

É um tanto quanto complicado falar desse paradoxo, uma vez que ele é o causador de muitas dissensões entre irmão na igreja não só nos dias atuais como também na igreja primitiva. Eu mesmo reconheço que pregações que dão ênfase à liberdade não podem ser pregada em público, pois sempre haverá pessoas que por pouco entendimento acabará tropeçando na teologia da liberdade cristã. Da mesma forma pregações que dão muita ênfase ao juízo divino também não podem. Por que sempre haverá alguém na multidão que endurecerá o seu coração diante disso. Portanto que as nossas pregações sejam equilibradas, afinal estamos lidando com paradoxos e como todo paradoxo da vida, se nós se apegarmos à apenas uma parte das duas opções que se divergem, corremos o risco de quebrar o equilíbrio fundamental que já fora citado.
 
“sabendo, contudo, que o homem não é justificado por obras da lei, mas sim, pela fé em Cristo Jesus, temos também crido em Cristo Jesus para sermos justificados pela fé em Cristo, e não por obras da lei; pois por obras da lei nenhuma carne será justificada.” (Gálatas 2:16). “Todas as coisas são lícitas, mas nem todas as coisas convêm; todas as coisas são lícitas, mas nem todas as coisas edificam.” (I Co10:23) 

Diante desses dois versículos surge o seguinte questionamento: o que constitui o legalismo dentro da igreja? E o que constitui a liberdade dentro da igreja? Você é legalista ou é liberalista? Amados, no momento em que levamos esses paradoxos para o lado do partidarismo, nós estamos cometendo um erro muito grande, pois se observarmos existe erros tanto no legalismo quanto na liberdade. É o que eu vos apresentarei a seguir: 
 A. O erro do legalismo
O legalismo é o erro que e prende a consciência e sufoca a liberdade cristã. Podemos definir o termo legalista como sendo aquela pessoa que procura viver por força de lei ou por observância rigorosa aos preceitos da lei, mas não propriamente da lei de Deus, e sim das muitas leis que ele mesmo cria para si, crendo que expressam a vontade de Deus para sua vida. Desta forma, o legalista é aquele que crê ter encontrado na Bíblia mandamentos, claros ou não, que proíbam de passear no shopping, jogar bola, etc. o legalista é o responsável direto pelo fato de o cristianismo ser visto, por muitos incrédulos, como uma religião meramente proibitiva, carente de alegria e de vida. O erro do legalista é claro. Aquele que proíbe o que Deus permite, mais cedo ou mais tarde, acabará permitindo o que Deus proíbe. A explicação para esse fenômeno é simples. Em virtude de seu escrúpulo proibitivo, o legalista acaba criando uma série interminável de mandamentos humanos que ele se esforça em cumprir à risca ( não use essa cor, não gaste dessa forma, e assim por diante), e com isso ele acaba negligenciando a lei de Deus. Aquele que se esforça para dar ares de religiosidade em tudo àquilo que o rodeia se esquece com muita facilidade que o pecado não está somente fora dele, mas também dentro dele, dentro de seu coração. À luz dessas considerações não é de admirar que os fariseus, que eram extremamente legalistas, tenham sido considerados por Jesus como guias cegos, que coam o mosquito e engolem o camelo (Mt 23.24), semelhantes a sepulcros caiados:
 
“Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas, pois sois semelhantes aos sepulcros caiados...” (Mt 23.27-28). 

O cristão não precisa ir além das Escrituras para agradar ao seu Senhor. Aliás, não deve. Basta que procure cumpri-la da forma em que foi dada por Deus. 
B. O Erro da Permissividade 
O segundo erro é o liberalismo ético, que também pode ser chamado de erro da permissividade. Esse erro é contrário do legalismo. Se, por um lado, o legalista entende que tudo é proibido, por outro lado o liberal entende que nada é proibido, e por isso se entrega a todos os prazeres desta vida, inclusive os ilícitos. Esse erro já existia nos tempos de Paulo: 

“Porque vós, irmãos, fostes chamados à liberdade. Mas não useis da liberdade para dar ocasião à carne, antes pelo amor servi-vos uns aos outros. Pois toda a lei se cumpre numa só palavra, a saber: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo.” (Gl 5.13-14), 

É por não encontrar limites para sua postura ética que muitos cristãos acabam se entregando a todo tipo de concupiscência. Os limites bíblicos existem e devem ser observados com zelo. a enumeração desses limites foge ao objetivo desse estudo, mas o limite principal, que engloba todos os outros, é: Viver para a glória de Deus. O liberal erra ao enxergar a liberdade cristã como algo totalmente isenta de limites, transformado-a em pura libertinagem. Isso se torna algo completamente fora dos limites, uma vez que até para exercermos a nossa liberdade nós temos que observar se ela não prejudica o nosso próximo:  

“Mas, vede que essa liberdade vossa não venha a ser motivo de tropeço para os fracos.” (I Cor 8:9)

Para exercermos de forma bíblica a liberdade cristã faz-se necessário que sejamos sóbrios, equilibrados: 

Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos como um sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. E não vos conformeis a este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus.” (Rm 12.1-2).

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

AULA DA EBD 2° LIÇAO


"Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai das misericórdias e Deus de toda a consolação" (2 Co 1.3)
Amados, antes de tudo devemos fazer uma relação entre a 1ª e a 2ª carta de Paulo aos coríntios. Daí faz-se a seguinte pergunta: quais as principais diferenças entre a 1ª e a 2ª carta de Paulo aos coríntios? A primeira carta objetivava basicamente ministrar conselhos e instruções sobre assuntos de importância da fé e do comportamento cristão. Já na segunda o principal motivo que inspira Paulo a escrevê-la é o de reivindicar sua autoridade apostólica, especialmente quando a igreja de Corinto tinha sido invadida por falsos apóstolos que procuravam minar sua autoridade e desencaminhar os crentes do evangelho que haviam recebido por seu intermédio. Por essa razão, nós vimos na lição anterior que a segunda carta pode ser chamada de “carta contristada” ou “carta dolorosa”, pois Paulo encontrava-se profundamente triste por causa desses acontecimentos. Assim, Paulo escreve a segunda carta, contudo, não com caráter autoritário, mas antes como pai espiritual dos crentes de Corinto, aos quais ele ama e quer que respondam com reciprocidade ao seu amor e permaneçam fiéis as verdades que ele lhes comunicou.
         Ao iniciar a carta Paulo de certa forma lança sobre os crentes de corinto, uma consolação a qual ele mesmo recebeu de Deus e como ele descreve no (Cap. 1:4.) Que nos consola em nossa tribulação, para que também possamos consolar os que tiverem em alguma tribulação, com a consolação com que nós mesmo somos consolados de Deus.  Consolação essa que veio em forma de defesa da sua autoridade apostólica, afinal a natureza das tribulações de corinto eram essa, ou seja, de certa forma era frustrante para a igreja de corinto, o fato de ter surgido dúvidas em relação à integridade apostólica de Paulo, afinal ele era o pai da fé deles. Assim a segunda carta veio como um alívio, pois através dela Paulo pode mostrar toda a veracidade de seu ministério e confortar os coríntios.

Tema gerado:  dificuldades da vida Cristã
Meus amados, atualmente a mensagem da cruz tem sido pregada a muitos, tendo como conseqüência a aceitação por parte de uns como também a rejeição por parte de outros. Porém em muitos casos pode ser observada a desistência após a aceitação o que chamamos de (desvio). Em outros casos, a permanência na palavra é de certa forma induzida mediante a sua modificação ou até mesmo adaptação, através de uma ferramenta de pregação que muitos chamam de aplicação pessoal da palavra. Isso tem se tornado um dos grandes problemas da igreja do século XXI. Pois de certa maneira a palavra de Deus tem sido vítima de influencias das concepções filosóficas seculares e muitos tem se deixado levar por esses falsos ensinamentos.
Aqui nesse texto eu farei referencia a um exemplo, dessa forma enganosa através da qual os falsos profetas usam pra adquirir seguidores. Eu me refiro a falsos profetas, pelo fato da bíblia profetizar o surgimento desses nos últimos tempos “Igualmente hão de surgir muitos falsos profetas, e enganarão a muitos;” (Mat 24:11). Diferente do que muitos pensam os falsos profetas não virão como um monstro que terá dois chifres na testa e que falará de coisas sem sentido. Eles virão como pessoas comuns, ou até mesmo influentes e que enganarão muitos como diz a bíblia acima.
 Muitos estão se deixando levar por esses falsos profetas e por  ensinamentos como o da “facilidade cristã” disfarçada de boas intenções e que pregam um evangelho sem cruz, sem sacrifício, sem renuncia, sem dificuldade. De repente, apareceram igrejas que, falo de forma lírica, é uma espécie de “produto tabajara” que resolve todos os seus problemas, problemas esses que são normais a qualquer ser humano independentemente de crença ou situação social e que inevitavelmente surgem nas nossas vidas. Esquecem que Deus falou que “No mundo tereis tribulações” e que para seguirmos a Cristo nós aceitamos essas tribulações de bom grado simplesmente pelo fato de obtermos a salvação ao fim dessa caminhada. “Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz, e siga-me” (Mat 16:24b).
A cruz que todos nós carregamos não é aquele sofrimento que muitos até correm atrás para de certa forma justificar a sua vida cristã. Por que tem gente que gosta de sofrer, corre atrás do sofrimento para justificarem suas vidas. A cruz que todos nós carregamos são as nossas limitações, nossas fraquezas, nossa vulnerabilidade que é natural do ser humano, que muitas vezes são esquecidas por causa de uma idéia de santidade difundida por muitos, por causa de uma cobrança de perfeição exagerada que destrói muitas vidas, por causa do desconhecimento do amor de Cristo que é a única coisa que santifica o ser humano.  Muitos esquecem que ainda que tentamos, nunca seremos santos, enquanto carne.  Porém nunca podemos desistir de tentar, pois é no tentar que conseguimos ser parcialmente santos e somos transformados de glória em glória, até  o cumprimento da grande promessa de sermos totalmente  santificados quando Cristo vier. “Mas digo isto, irmãos, que carne e sangue não podem herdar o reino de Deus; nem a corrupção herda a incorrupção. Eis aqui vos digo um mistério: Nem todos dormiremos mas todos seremos transformados,” (I Cor 15:50,51) Muitos mais do que dificuldades cotidianos, nossa cruz é muito mais pesada e muitas vezes não conseguimos carregá-la sozinhos, por isso Jesus disse à que aqueles que encontram-se cansados que descansem nEle, por que seu fardo é leve. Certamente é sacrificante seguir a Cristo. Porém não é só isso como muitos pensam. Existe um equilíbrio que tem que ser mantido para que os limites da justiça e do amor não sejam quebrados. Deus é misericordioso, porém justo.

sábado, 9 de janeiro de 2010

Verdade Inquestionavel e pouco conhecida


 (Marcos 7:20-23) E dizia: O que sai do homem é o que o contamina. Pois do interior do coração dos homens saem os maus pensamentos, os adultérios, as prostituições, os homicídios, os furtos, a avareza, as maldades, o engano, a lascívia, a inveja, a blasfêmia, a soberba, e a loucura. Todos estes males procedem de dentro, e contaminam o homem”.
  
O coração do homem está cheio de maldade desde que ele foi concebido.Vamos supor que o coração do homem é feito de vidro e está cheio até a boca de um líquido sujo que são os nossos pecados. O que aconteceria se esse homem se movesse de um lado para o outro? Certamente o líquido sujo (o pecado) cairia em todos os lugares. Conforme ele se mexesse, o pecado seria derramado por todos os lados. Nós, que somos um poço de pecados, vivemos assim. Nós espalhamos o pecado aonde quer que vamos. Nós vamos pecar durante toda a nossa vida porque somos um poço de pecados. O problema é que não entendemos que somos um poço de pecados, ou seja, semente do pecado. Nós somos um poço de pecados e os temos em nosso coração desde que nascemos. E este poço de pecados está prestes a transbordar. Porém, muitos não crêem realmente que têm uma herança pecaminosa. Eles acham que os outros é que os levam a pecar e, portanto, não são eles que são maus. Além disso, eles vivem pecando porque acham que podem ser sempre purificados. Eles buscam se purificar quando pecam e dizem a si mesmos que não é culpa deles. Só porque nós fomos purificados, isso significa então que não tem problema se continuarmos pecando? Se fosse assim, nós teríamos que continuar nos purificando sempre.Se um copo estiver cheio de pecados, ele vai continuar transbordando. Não há motivo algum para castigarmos nosso corpo. Por mais que tentemos nos purificar fazendo boas obras, isso é inútil, pois nossocorpo está cheio de pecados. Por mais que purifiquemos os pecados do nosso coração ao longo do caminho, ele jamais estará vazio porque há muitos pecados dentro dele. Já que as pessoas não entendem que elas são um poço de pecados, elas procuram esconder sua natureza pecaminosa. O pecado está em seu coração e não adianta nada se purificar por fora. Quando cometemos um simples pecado, ele se espalha rapidamente, e quando o cometemos de novo, ele espalha sua sujeira como uma vassoura ou um pano de chão. Quando nós fazemos isso, nossa intenção é acabar com toda sujeira, mas ela simplesmente acaba se tornando maior ainda. Até quando você acha que isso vai continuar? Isso vai continuar até morrermos. Todos nós pecamos até morrermos. É por isso que temos que crer em Jesus para sermos salvos. Mas para que sejamos salvos, primeiro temos que conhecer a nós mesmos.

Vamos dizer que dois homens podem ser comparados com dois copos cheios de um líquido sujo. Ambos os copos estão cheios de pecado. Um olha para si mesmo e diz: “Oh, eu sou um pecador”. Ele então sai à procura de alguém que possa ajudá-lo. Mas o outro acha que não é tão mau assim. Ele não pode ver a quantidade de pecados que há dentro de si e não se acha tão pecador assim. Tudo que ele faz em sua vida é pecado. Onde quer que ele esteja, ele está sempre pecando. Há muitos que vivem tentando de todas as formas pecar o mínimo possível. Mas que virtude há nisso, haja vista que seu coração ainda está cheio de pecados? Tomar cuidado para não pecar não fará com que eles cheguem nem perto do Céu. Ao invés disso, isso os levará direto para o inferno. Meus amigos, ‘ser cuidadoso’ só leva para o inferno. Nós temos que guardar isso no coração. Quando as pessoas são cuidadosas, elas podem até não pecar muito, mas continuam sendo pecadoras. O que há no coração do homem? Pecado? Imoralidade? Sim! Pensamentos maus? Sim! Há furtos? Sim! Soberba? Sim! Nós temos que admitir que somos um poço de pecados, principalmente quando olhamos para nossa maldade e vemos que nem precisamos ser ensinados a fazer aquilo. Isso pode até não estar muito claro quando somos jovens? Mas o que acontece quando crescemos? Quando vamos para a escola, para a faculdade e daí por diante é que percebemos que tudo que temos dentro de nós é pecado. Não é verdade? Para ser sincero, é impossível esconder nossa natureza pecaminosa, não é? Nós não temos como evitar o pecado. Por isso, nós nos arrependemos e dizemos: “Eu não devia ter feito isso.” Mas, na verdade, sabemos que é impossível mudar. E por quê? Porque cada um de nós nasceu como um poço de pecados.
Nós não somos purificados só porque tomamos cuidado para não pecar. O que nós temos que entender é que nascemos como um poço de pecados e precisamos ser salvos. Somente os pecadores que aceitam de bom grado a salvação que Jesus deu a eles é que podem ser salvos.
Aqueles que pensam assim: “Eu não errei muito ou pequei tanto assim”, não crêem que Jesus levou todos os seus pecados e que estão condenados ao inferno. Nós temos que entender que há um poço de pecados dentro de cada um de nós porque nascemos assim. Se alguém pensar assim: “Eu não erraria tanto se pudesse ser perdoado por este pecadinho que eu cometi”, ele poderá ser liberto do pecado? Claro que não! Só quem reconhece que é um poço de pecados é que pode ser salvo. Este crê realmente que Jesus
levou todos os seus pecados ao ser batizado no rio Jordão e pagou o preço por eles quando morreu por nós. Quer sejamos salvos ou não, todos nós estamos propensos a viver em ilusão. Nós somos um poço de pecados. É isso que somos. Nós só podemos ser salvos quando cremos que Jesus levou todos os nossos pecados.


Mensagem extraída do livro: "você verdadeiramente nasceu de novo da àgua e do espírito?" de Paul C. Jong

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

"Pois eu lhes digo que se a justiça de vocês não for muitosuperior à dos fariseus e mestres da lei, de modo nenhum entrarãono Reino dos céus."-- Mateus 5:20--

Mais adiante Jesus dirá que seu jugo é suave e seu fardo leve (Mt 11:30). Como é que ele pode exigir que a justiça do discípulo seja superior à dos fariseus e depois dizer que seu fardo é leve? A diferença está no objetivo do discípulo e do fariseu. O fariseu se sentia na obrigação de obedecer não só o que Deus mandava, mas todos os mandamentos e proibições, baseados nas tradições humanas que os líderes religiosos acrescentavam. Quando enxergamos claramente o que Deus espera de nós e a força que Ele nos dá para obedecer, a justiça que Ele espera está dentro do nosso alcance. Ninguém consegue obedecer perfeitamente. Todos nós pecamos. Mas qualquer um, auxiliado pelo Espírito Santo, impulsionado por gratidão pelo sacrifício de Jesus, e seguindo o exemplo do Mestre consegue superar a justiça dos fariseus. Os verdadeiros discípulos de Jesus sabem que não há nada que eles podem fazer para alcançar ou merecer sua entrada no Reino. Seu lugar é garantido não por causa daquilo que eles fazem, mas, pelo que Jesus fez por eles. Motivados e fortalecidos pelo poder do amor de Jesus, Deus realmente faz através de nós e dentro de nós coisas que homem nenhum sozinho conseguiria. Porém, com Jesus operando em nós e lembrando tudo que Ele já fez por amor a nós, marchamos rumo ao nosso lugar no Reino dos céus. E quem garante aquele lugar é o próprio Jesus.
 
Pai, eu sei que sempre vou cair e falhar. Sei que nunca
conseguirei obedecer tudo que o Senhor espera de mim. Mas, com a força que Jesus me dá e a graça que já recebi, pretendo fazer o melhor que eu posso. Sei que isso será o bastante para meu Pai. Obrigado Deus. Em nome de Jesus eu oro. Amém.

Mensagem extraída do site www.hermeneutica.com.br

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Necessitamos da Mensagem da Cruz

"EFÉSIOS [2]
14 Porque ele é a nossa paz, o qual de ambos os povos fez um; e, derrubando a parede de separação que estava no meio, na sua carne desfez a inimizade,
15 isto é, a lei dos mandamentos contidos em ordenanças, para criar, em si mesmo, dos dois um novo homem, assim fazendo a paz,
16 e pela cruz reconciliar ambos com Deus em um só corpo, tendo por ela matado a inimizade;"
 
Amados leitores, nos últimos tempos temos observado uma pluralidade de religiões. Diversos tipos de igrejas com diversos tipos de doutrinas tem feito como que muito caíssem no poço fundo da filosofia social e fechando suas visões para o que realmente  interessa. é comum ouvirmos pessoas afirmarem de forma generalizada: ah! sua religião é apenas mais uma de mil, por que que vc acha que ela é certa? Agora meus queridos, eu pergunto: e se vc se deparasse com um questionamento desses? você como cristão, o que responderia?


Amados, antigamente por haver especificidades das religiões, ou seja, ou se era católico ou se era protestante, muitos utilizavam e ainda utilizam hoje dessa ferramenta denominada protestantismo para pregar o evangelho. agora vejam só o tamanho do erro, utilizar uma arma de guerra pra pregar o amor. é como se tivéssemos com uma "basuca" na mão dizendo: ou você ama ou morre! resumindo essas pessoas desconhecem a mensagem da cruz.


Atualmente há uma grande necessidade de revermos nossas ferramentas de difusão do evangelho, uma vez que as palavras de muitos, mesmo que tenham abençoado muitas vidas, também tem se tornado maldições na vida de outros, pois sabemos " Da mesma boca procede bênção e maldição." (Tiago 3:10). Não convém, a servos do Senhor, que se faça isso. Portanto, devemos pregar o amor, a amor de que deu a Sua vida para que assim tivéssemos vida. É desse amor que muitos prescisam aprender, e podemos ficar despreocupados com a lei e a justiça, por que se aprendermos a amar a Deus, estaremos automaticamente aprendendo sobre isso. Muitos se preocupam de forma exagerada, com a lei e a justiça e acabam lançando fardos sobre as pessoas, esqueçendo que aquele que nos ama é capaz de tudo pra nos tirar do pecado, menos ser conivente com ele, afinal Ele quer nos tirar do pecado, como pode ser conivente com ele? Mesmo que ele use de inúmeras tentativas, mas é o grande propósito de Deus para com a humanidade: nos tirar do pecado. Portanto, se muitos vierem referir-se de forma opositória à sua religião, a saída é não defendê-la, mais falar do amor de Cristo para tal pessoa. Dessa forma, você estará fazendo sua missão como cristão e estará evitando ser uma arma contra Deus nas mãos de satanás. Que todos nós possamos sentir essa necessidade de mudança, que as nossas mentes estejam abertas para a dura realidade em que estamos inserido e que possamos aprender a como falar de Deus nó século XXI.
Que a graça e a paz do Senhor esteja em cada coração agora e sempre!



segunda-feira, 4 de janeiro de 2010


"Não pensem que vim abolir a Lei ou os Profetas; não vim abolir, mas cumprir."
-- Mateus 5:17--

Jesus não seguiu as interpretações e tradições dos líderes religiosos do seu dia. Por isso muitos questionaram sua atitude para com a Palavra de Deus. Mas, aqui Jesus declara seu compromisso com as Escrituras. É uma ironia. Jesus, que foi o mais fiel às Escrituras, foi um dos mais questionados em seus dias porque recusou se submeter às tradições humanas. A mesma coisa pode acontecer conosco. Por mais sincero que seja, nenhum homem é capaz de interpretar a Bíblia com perfeição. Por isso as tradições religiosas devem sempre ser analisadas e re-avaliadas à luz das Escrituras. Nosso alvo deve ser cumprir as Escrituras e não as interpretações humanas delas. Quando Jesus disse que veio cumprir as Escrituras, ele provavelmente quis dizer isso em pelo menos dois sentidos - de realizar o que a Palavra de Deus ensinava, e de dar o sentido verdadeiro às Escrituras. As ações de Jesus nos mostram como ele cumpriu a Palavra e suas explicações (como as que seguem em Mt 5:21-47) revelam o pleno sentido das Escrituras. Imitando seu exemplo e buscando este mais profundo sentido, nós também vamos chegar cada vez mais próximos à vontade de Deus para nossas vidas. Procure cumprir a Palavra de Deus em sua vida hoje e você verá Jesus cumprindo suas promessas a você um dia no Reino dos céus.

Pai santo e poderoso, eu nunca poderei cumprir as Escrituras como Jesus. Mas, conhecendo melhor os ensinos dEle e seguindo melhor o Seu exemplo, eu espero chegar cada dia mais perto. Obrigado pela determinação de Jesus em dar o exemplo perfeito e em revelar a todos nós tudo que precisamos para seguir o caminho. Em nome de Jesus eu oro e agradeço. Amém.

Mensagem extraída do site: www.hermeneutica.com.br

sábado, 2 de janeiro de 2010

Pensai nas coisas que são de cima, e não nas que são da terra;

Meus queridos leitores, me sinto muito feliz por voltar a escrever no blog. Espero que eu venha a ser um instrumento pelo qual DEUS possa abençoar-te e que através dessas palavras, possas ficar a par do agir de DEUS nas nossas vidas. Dessa feita, quero abordar um tema digno de muita reflexão, e como versículo base eu optei por escolher entre as diversas passagens bíblicas que se referem ao assunto, a acima citada como tema.

Amados, todos nós pudemos contemplar nesses últimos dias, várias comemorações de diversos povos e até mesmo nossas, pela ocasião da virada, ou seja, de certa forma, todos nós utilizamos essa referencia de tempo para fazermos várias reflexões sobre o ano que se passou, e sobre o ano que há de vir. até aí tudo bem, nada foge dos princípios bílbicos afinal que mal há em fazermos isso? amados temos presenciado todos esses acontecimentos e todos nós temos a certeza que na maioria das vezes, todos nós fazemos planos apenas no que se refere ao plano material. Geralmente só agradeçemos pelo que foi nos concedido materialmente, pela conquista da faculdade, pelo namoro abençoado, pelo emprego novo. ou até ficamos indiginados quando isso nao aconteçe. então dessa forma, mesmo indiginados, continuamos a almejar as mesmas coisas: Oh! Senhor nesse novo ano me conceda aquele emprego que tanto preciso, ou aquele casamento tão sonhado, ou aquele diploma tão desejado... e assim por diante.

Amados nada contra sonharmos, mas quando limitamos nossos sonhos à apenas isso que foi citado acima, ou até mesmo quando estabelecemos como prioridade máxima, nós deixamos de ser pessoas conforme a vontade de DEUS  e passamos a ser ímpios, pois todas essas coisa os ímpios buscam com fervor. (Lucas12:30) Porque a todas estas coisas os povos do mundo procuram; se fóssemos estabelecer uma escala de prioridade para que estívéssemos sempre na vontade de DEUS, porém sem desprezar as coisas que nos são necessárias, faríamos o seguinte:
1º buscar a DEUS.
2º cuidar da família.
3º cuidar do trabalho.
4º cuidar da obra.
Dessa forma, estaríamos dividindo bem o nosso tempo e não utilizando a desculpa de que "estou fazendo isso (que é legalmente correto), por isso nao posso fazer aquilo (que é logicamente necessário)". A Bíblia nos exorta tanto a fazermos tais coisa:


(Lucas 12:31) Buscai antes o seu reino, e estas coisas vos serão acrescentadas.

(Colossensses 3:1) Se, pois, fostes ressuscitados juntamente com Cristo, buscai as coisas que são de cima, onde Cristo está assentado à destra de Deus.

(Mateus 6:33) Mas buscai primeiro o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas.


(I coríntios 15:19) Se é só para esta vida que esperamos em Cristo, somos de todos os homens os mais dignos de lástima.


Essas e demais outras referencias mostram o que dever ser prioritário nas nossas vidas e o que verdadeiramente devemos buscar para andarmos na vontade de DEUS. Na minha opinião eu acredito que esse seja o caminho da felicidade que tantos almejam. que esses versículos sejam motivo de reflexões constantes na nossa vida, sobre o que realmente buscamos e que nesse novo ano, nossos coraçoes e sonhos estejam inteiramente dentro da vontade de DEUS.
AMÉM!